A filosofia helenística estende-se, em um primeiro momento, da morte de Alexandre ao fim da República Romana e à vitória de Augusto na Batalha de Ácio, portanto durante aquilo que historiadores da cultura convencionaram como helenismo.
Alexandre o Grande (Magno) foi aluno do filósofo Aristóteles, assimilou valores da cultura grega e logo partiu para a expansão territorial, tomando a Ásia Menor, a Pérsia e chegando até as margens do rio Indo na Índia.
A Cultura Helenística ou Helenismo foi o resultado da fusão dos elementos da cultura helênica grega com a cultura ocidental, destacando-se com elementos originais e marcantes, que caracterizou as regiões conquistadas pelo Império de Alexandre Magno.
O Helenismo caracterizou-se por apresentar uma arte mais realista, exprimindo violência e dor, componentes constantes dos novos tempos de guerra.
Na Filosofia, o Helenismo fez surgir novas correntes filosóficas:
- Estoicismo ou Escola Estoica: Foi fundada pelo filósofo grego Zênon de Cítion (333 a.C.- 263 a.C.), e vigorou durante séculos (até III d. C.) tanto na Grécia, quanto em Roma. O termo “Estoicismo” surge da palavra grega “stoá”, que significa pórtico, locais de ensinamentos filosóficos.
- Epicurismo: foi uma doutrina filosófica criada pelo filósofo grego Epicuro (341-271 a.C.), o "Profeta do Prazer e da amizade". A sua escola era o Jardim e seus alunos eram seus amigos.
- Ceticismo: é uma corrente filosófica fundada pelo filósofo grego Pirro (318-272 a.C.), caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os fenômenos que rodeiam o ser humano. A palavra ceticismo vem do grego “sképsis” que significa “exame, investigação”.
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